Albuquerque diz que não é "politico da moda" e pede rigor no cumprimento dos tempos
Miguel Albuquerque tem exercido a presidência da Mesa do Congresso com rigor nos tempos. De manhã, chegou à sala do congresso quando ainda muitos se credenciavam, deu uma tolerância inicial até à chegada do presidente do PSD (Luís Montenegro chegou meia hora atrasado) para arrancar os trabalhos, despachou de uma assentada a proposta de alteração dos estatutos do partido na parte da manhã e, à tarde, mantém uma voz rigorosa no momento em que se discute a situação política nacional. “O presidente da Mesa não é um político da moda”, disse há instantes aos congressistas, quando voltava a apelar aos intervenientes para que não excedam os tempos determinados. Há tempos de três minutos e de cinco minutos, mas os congressistas muitas vezes ultrapassam os minutos e continuam a falar, mesmo depois de terem sido avisados. “Temos inúmeras intervenções e temos de racionalizar os tempos de intervenção, em nome do bem estar coletivo”, justificou, garantindo que “ninguém vai sair à meia-noite ou à uma da manhã [do congresso], para o bem-estar de todos nós e das nossas famílias”, advertiu.