2020-07-10 20:03:00 Jornal de Madeira

Covid-19: DGS “nem de perto nem de longe” recomenda reabertura de parques infantis

A reabertura de parques infantis não é “nem de perto nem de longe” recomendada pela Direção-Geral de Saúde (DGS), disse hoje a diretora-geral que explicou que as crianças devem brincar no modelo de “bolhas familiares”. “Pela sua natureza estes parques são habitualmente não vigiados, são públicos e de utilização pública, têm equipamentos, mas não têm um concessionário responsável que permita a desinfeção regular e a limpeza. E também por serem crianças, muitas vezes não se consegue manter a distância social. Não consideramos prioritário, nem de longe, nem de perto, a abertura de parques infantis porque as crianças têm todo o ar livre para brincar”, disse Graça Freitas. A diretora-geral da Saúde considerou que estes não são equipamentos de “abertura prioritária porque encerram riscos” e voltou a sublinhar a ideia de que as crianças devem ter os seus momentos de lazer no modelo de “bolha familiar”, ou seja, por agregados. “Aconselhamos que as brincadeiras ocorram ao ar livre com bolhas familiares, ou seja, crianças do mesmo agregado familiar, sem cruzamento de risco com crianças de outros agregados familiares. Isto também se aplica às festas de família e jantares e almoços. Vimos de casas diferentes, com riscos diferentes e realidades diferentes”, disse na conferência de imprensa trissemanal de ponto de situação sobre a covid-19 em Portugal. Já questionada sobre a reabertura de pavilhões, nomeadamente para a prática de desportos de várias modalidades, Graças Freitas remeteu conclusões para depois de uma reunião que junta hoje especialistas, federações e o Instituto Português do Desporto e da Juventude. “Vamos esperar para ver se há conclusões que permitam ver se há condições para que essas atividades retomem”, disse.

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