2023-02-08 11:41:00 Jornal de Madeira

Taxa de desemprego na RAM foi de 6,9% nos últimos três meses de 2022

Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 4.º trimestre de 2022 indicam uma taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira (RAM) estimada em 6,9%, valor superior em 0,7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior e em 0,3 p.p. face ao trimestre homólogo. Segundo os dados divulgados hoje pela Direção Regional de Estatística, comparativamente ao 4.º trimestre de 2019 (período pré-pandemia COVID-19), houve uma quebra de 0,5%. Em termos de média anual, em 2022, a taxa de desemprego na RAM foi estimada em 7,0%, valor inferior em 0,9 p.p. face ao ano anterior. Trata-se do valor mais baixo da série iniciada em 2011. A estimativa da população desempregada, apurada em 9,2 mil pessoas, aumentou 8,3% face ao trimestre homólogo (cerca de 700 pessoas) e 10,3% comparativamente ao trimestre anterior (cerca de 900 pessoas). Para esta variável, a média de 2022 foi igualmente de 9,2 mil pessoas. A população empregada fixou-se em cerca de 123,2 mil pessoas, aumentando 2,4% em termos homólogos (2,8 mil pessoas) e diminuindo 1,6% em relação ao trimestre precedente (2,0 mil). Da população empregada, 14,3 mil pessoas trabalharam a partir de casa (13,3% das mulheres empregadas e 10,0% dos homens empregados). A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 4.º trimestre de 2022, foi estimada em 60,7%, valor superior ao trimestre homólogo em 1,4 p.p. e inferior em 0,6 p.p. se comparado com o trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,3%, sendo inferior à dos homens (67,1%) em 11,8 p.p.. A população inativa, estimada em 120,4 mil pessoas, diminuiu 3,3% face ao trimestre homólogo e aumentou 1,0% face ao trimestre anterior. Em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise aumentou para os 6,5%, valor superior em 0,7 p.p. ao do trimestre anterior e em 0,2 p.p. comparativamente ao trimestre homólogo. Em termos de média anual, a taxa situou-se em 6,0% em 2022, o que representa uma quebra de 0,6 p.p. em relação a 2021. No trimestre em referência, a Área Metropolitana de Lisboa (7,6%), a Região Autónoma da Madeira (6,9%), o Norte (6,8%) e o Algarve (6,3%) apresentam as taxas de desemprego mais elevadas, estando no polo oposto o Centro (5,3%) e a Região Autónoma dos Açores e o Alentejo (ambas 5,5%) com os valores mais baixos. A taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais apenas na Região Autónoma dos Açores (-0,5 p.p.). A Área Metropolitana de Lisboa manteve o mesmo valor do trimestre anterior e o Algarve foi a região a registar o maior aumento trimestral (+1,9 p.p.), seguido do Alentejo (+1,2%). Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu na Região Autónoma dos Açores (-2,7 p.p.), no Algarve (-0,6 p.p.) e no Centro (-0,2 p.p.). Em relação às restantes regiões, a Área Metropolitana de Lisboa manteve o valor do 4.º trimestre de 2021, enquanto o Norte e a Região Autónoma da Madeira registaram um aumento (em ambas as regiões de +0,3 p.p.). Em termos anuais, em 2022, a taxa de desemprego aumentou apenas na Área Metropolitana de Lisboa (+0,4 p.p.) situando-se em 7,2%. Nas restantes regiões assistiu-se a uma diminuição da taxa face a 2021, sendo a diminuição mais significativa no Algarve (-2,5 p.p. para 5,7%), A Área Metropolitana de Lisboa foi a região que apresentou a taxa mais elevada (7,2%) seguida da Região Autónoma da Madeira (7,0%) e da Região Autónoma dos Açores (6,0%). As regiões do Alentejo (4,8%) e do Centro (5,1%) foram as que apresentaram as taxas mais baixas.

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