PPM Madeira denuncia situação precária de vigilantes de empresa de segurança privada

Ao PPM Madeira chegaram denúncias de vigilantes de uma empresa de segurança privada a operar na região que perdeu recentemente o seu alvará, por práticas de dumping comercial.  “Infelizmente foram mais de 20 Vigilantes que perderam os seus postos de trabalho e souberam que os descontos que vinham descriminados no seu recibo de salário, tanto para sede de IRS, como para a Segurança Social, há já largos meses que não eram devidamente pagos nestas entidades”, lamentou esta força política, numa nota enviada à redação. Sabe o PPM Madeira que a direção regional desta empresa ‘Vigilância Motivação e Segurança (VMS)’, no passado esteve ligada à empresa PROVISE, que entrou também em insolvência pelos mesmos motivos.  O coordenador PPM Madeira, Paulo Brito, que já denunciou estes casos de más práticas comerciais, volta, assim, a apelar às entidades competentes, como IRT, que comecem “de uma vez por todas a fiscalizar mais e melhor este tipo de contratações de dumping comercial por parte das empresas de segurança privada”. Mais recorda que os “os clientes coniventes com estas práticas de dumping comercial também podem ser responsabilizados pela má fé das empresas de segurança privada”.    Aos Vigilantes da empresa VMS, lesados com estas más práticas da entidade patronal, o PPM Madeira aconselha a que todos se unam e avancem para as instâncias competentes, mormente a Inspeção Regional de Trabalho, (IRT), a fim de reaverem os seus direitos mesmo que para isso tenham que recorrer ao Tribunal de Trabalho.