2023-02-02 12:42:00 Jornal de Madeira

CMF persegue zonas altas e suspende PDM para servir grupos económicos, acusa CDU

Na manhã desta quinta feira, semana dedicada à abordagem dos problemas e dificuldades vividas pelas populações das Zonas Altas, o PCP desenvolveu uma iniciativa política no âmbito da preparação do Congresso Regional, durante a qual deixou forte críticas ao executivo camarário funchalense. De facto, conforme realçou Herlanda Amado, dirigente regional do PCP, “ao longo dos anos quem vive nas zonas altas e super altas nos vários concelhos da nossa Região, sente que não é cidadão com plenos direitos, mesmo cumprindo com os seus deveres como qualquer outro cidadão”. “Quem vive nas zonas altas sente-se vítima de exclusão social, de desprezo e esquecimento por parte dos governantes, enfrentando dificuldades acrescidas por viverem fora dos centros urbanos. O apregoado desenvolvimento não é garantido a todas as pessoas. Os apregoados milhões de euros que vão sendo anunciados não chegam às populações das zonas altas. Os anunciados investimentos que fazem crescer a economia da Região, não chegam a quem vive por exemplo na Corujeira, freguesia do Monte no Funchal, entre outras localidades que poderíamos dar como exemplo”, disse a responsável, que atesta que “qualquer obra feita é vista por quem aqui vive, como se de migalhas se tratassem, apesar dos anunciados milhões, mesmo assim têm de reivindicar e exigir que o Governo e a Câmara do Funchal concretizem no terreno as promessas feitas durante décadas”. “Na freguesia do Monte as reivindicações continuam, mas os governantes não as ouvem, e de forma lenta, demasiado lenta vão usando várias desculpas para que não se cumpram as justas reivindicações de quem vive nas zonas altas”, lamentou ainda.   A este propósito, rememorou também a mais recente decisão da Câmara Municipal do Funchal, com a suspensão do PDM, considerando que tal postura “deixa clara a dualidade de critérios da autarquia”. “Para o povo que precisa de um acesso o PDM serve de desculpa para não ser concretizado, mesmo que isso represente mais segurança e humanização destas localidades; para o povo que precisa de legalizar a casa que se cumpra a lei; para o povo todas as desculpas são justificação para não se avançarem com promessas de décadas”, disse, contrapondo com os facilitismos dados aos “grandes grupos económicos, na base de um suposto "desenvolvimento"”, a favor dos quais “o PDM pode ser revisto ou suspenso”. “Fica uma vez mais clara a postura da Câmara e a cedência e subjugação aos interesses económicos em detrimento da população”, vincou, garantindo que o povo se sente “injustiçado”, já que no concelho do Funchal se somam os exemplos “onde este executivo do PSD-CDS, é indiferente e insensível às necessidades das populações”. “Às zonas altas e super-altas o desenvolvimento equilibrado e integrado fica-se pelas promessas. "Nem a passo de tartaruga" o desenvolvimento chega às zonas afastadas dos centros urbanos, agravando-se as desigualdades e injustiças sociais, não sendo reconhecidos direitos ao povo das zonas altas”, criticou ainda.  

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