Quebra de 5% da operação da Ryanair não terá muita repercussão diz Albuquerque

Miguel Albuquerque diz que a quebra de 5% da operação da Ryanair a partir da Madeira "não alterou nada" a relação entre a companhia aérea e a Região, que se mantém "ótima", nem terá repercussão muito forte. Segundo o presidente do Governo Regional, que esta manhã esteve reunido com a equipa comercial da Ryanair, esta vai reduzir de 14 para 11, as ligações com Lisboa, e de 10 para 9, com o Porto. No plano internacional, o presidente destaca que serão mantidas as operações com Londres, Bruxelas, Dublin e Paris, sendo, em janeiro, canceladas as ligações para Marselha, Nuremberg e Bergamo. "A operação da Ryanair na Madeira significa 15%, o que diminui é 5%, com esta particularidade de se manter as ligações semanais com Lisboa e o Porto, o que é muito importante para os madeirenses", destacou o governante em declarações à imprensa numa visita ao Centro de Inteligência Artificial da Madeira, na Ribeira da Boaventura, em Santa Cruz. Albuquerque diz que da parte do Governo Regional não há nada a fazer para reverter a situação. Lembra que esta é uma resposta da Ryanair à subida das taxas aeroportuárias, ainda que na Madeira não considere a subida significativa - 6% - relativamente aos aeroportos do continente. "Nós não temos competência para intervir nos outros aeroportos nacionais, estão concessionados. O Governo [da República] neste momento está demissionário, vamos ver no próximo quadro governativo o que é possível fazer", considerou. O presidente do Governo Regional realça a importância da Ryanair para a Madeira, dizendo que a companhia irlandesa "deu um grande contributo para o desenvolvimento do turismo e do fluxo de turismo para a Madeira, deu um grande contributo para a modernização do mercado da aviação e da forma de viajar (barata e célere)".  Neste momento, para suprir a quebra de 5% na operação, Albuquerque foca-se no mercado internacional. "É importante ter rotas diretas para a Madeira", afirmou.