2020-03-27 23:03:00 Jornal de Madeira

Wall Street fecha em baixa mas com fortes ganhos no conjunto da semana

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa nítida, mas apresenta uma recuperação viva no conjunto da semana, com os investidores fragilizados pela crise do novo coronavírus. Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average caiu 4,06%, para os 21.636,78 pontos, mas no conjunto da semana ganhou 17,6%. Esta é a mais forte subida semanal deste índice desde junho de 1931. Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq perdeu 3,79%, para as 7.502,38 unidades, mas registou uma apreciação semanal de 9,1%. E o alargado S&P500 perdeu 3,37%, para os 2.541,47 pontos, mas tem uma valorização semanal de 10,3%. Para Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services, “o que estabilizou os mercados esta semana foi a intervenção dos bancos centrais”. No entender deste analista, “nos EUA, a Reserva Federal (Fed) disse, de certa maneira, que garantia toda a dívida existente”. O banco central norte-americano anunciou que ia injetar biliões (milhões de milhões) de dólares para ajudar a primeira potência mundial a enfrentar a pandemia de coronavírus. A Fed decidiu na quinta-feira eliminar os limites às suas aquisições de dívida pública e títulos com garantia. Na quinta-feira, o sue presidente, Jerome Powell, garantiu que a instituição ia continuar a emprestar dinheiro “agressivamente”. Por outro lado, os investidores saudaram a adoção de um plano de salvamento económico titânico, que vai mobilizar cerca de dois biliões de dólares para acorre às empresas e famílias mais afetadas pela crise. Donald Trump promulgou o texto hoje, pouco depois do encerramento de Wall Street. “O que é importante é o símbolo de unidade entre democratas e republicanos”, observou Volokhine, que contudo entende que as medidas são insuficientes para atenuar as consequências económicas devastadoras da pandemia. Sinal do choque provocado pelo coronavírus, a confiança dos consumidores caiu em março, registando a quarta descida mais importante em meio século, segundo a estimativa final do inquérito da Universidade do Michigan, publicado hoje. Na véspera, o número de inscritos no subsídio de desemprego nos EUA tinha conhecido uma subida recorde, com 3,3 milhões de novas inscrições. “Os números vão ser catastróficos, mas o que é importante é o que se vai fazer perante estes números”, preveniu Volokhine.

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