Reabilitação urbana confirma "tendência de abrandamento" no mês de maio

A reabilitação urbana cresceu 7,9% em maio, em termos homólogos, confirmando assim a "tendência de abrandamento" desde o início do ano, segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). De acordo com o inquérito mensal feito aos empresários do setor da construção que atuam no mercado da reabilitação urbana, realizado pela AICCOPN, referente ao mês de maio, confirmou-se a "tendência de abrandamento dos indicadores qualitativos que medem a dinâmica do mercado, ainda que se mantenham variações positivas”. “O índice que mede o nível de atividade registou, nesse mês, um aumento de 7,9% em termos homólogos, o que corresponde à menor variação registada desde o início do ano, confirmando a tendência de abrandamento que se observou nos últimos meses”, aponta o barómetro da AICCOPN. No que diz respeito ao índice de Carteira de Encomendas, que mede a opinião dos empresários relativa à evolução das obras em carteira, o barómetro indica que foi a menor taxa de crescimento deste ano, com uma variação de 3,9%, em termos homólogos. Relativamente à produção contratada em meses, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, o barómetro registou um prazo de 7,2 meses, em maio, o que representa uma redução em termos homólogos de 3,5% face aos 7,5 meses apurados no mês de homólogo de 2018. Em abril, a reabilitação urbana tinha crescido 11,5%, em termos homólogos, representando uma descida de 1,8% face ao mês anterior, confirmando-se a “tendência de abrandamento”. Fundada em 1892, a AICCOPN é uma associação de âmbito nacional que representa cerca de 8.000 empresas do setor da construção civil e obras públicas.