2023-02-06 16:55:00 Jornal de Madeira

Rússia denuncia ingerência de governos para impedir a sua presença em Paris2024

A Rússia denunciou hoje a suposta ação de vários governos de querer tornar “reféns” as diversas federações desportivas internacionais com o propósito de impedir a participação do país nos Jogos Olímpicos Paris2024.   “Vemos como os governos de alguns países proclamam abertamente a sua interferência no processo decisório das federações internacionais e tentam tomá-las como reféns, impondo condições políticas ao boicote aos Jogos Olímpicos”, criticou, em comunicado, o ministro russo dos Desportos, Oleg Matitsin. O responsável recorda que este tipo de atitude “contradiz a Carta Olímpica”, alegando que os seus supostos promotores pretendem “desestabilizar e destruir a família olímpica”. “O nosso país sempre defendeu consistentemente os princípios estabelecidos na Carta Olímpica que proíbem diretamente qualquer forma de discriminação contra os atletas", disse o responsável do país, punido por ter ignorado a Trégua Olímpica em Pequim2022 (Jogos de Inverno) quando em 24 de fevereiro a Rússia invadiu militarmente a Ucrânia. Vários dos argumentos utilizados pelo Comité Olímpico Internacional na abertura revelada à reintegração de desportistas russos e bielorrussos foram usados para reforçar a habitual retórica de Moscovo. Entre estes, a “violação dos direitos humanos” nas situações em que um atleta não pode competir “só por causa do seu passaporte”, bem como a mensagem dirigida à Ucrânia, que admite boicotar Paris2024 em caso de reintegração, na qual o governante sustenta que “os boicotes nunca levam à consecução dos seus objetivos e terminam apenas com severos castigos a várias gerações de desportistas”. “Em Lausana [sede do COI], começam a compreender que não se podem organizar grandes competições internacionais sem a participação dos desportistas russos”, acrescentou, destacando o facto de a “grande maioria dos membros do movimento olímpico” se ter manifestado favorável à reintegração. Polónia, Dinamarca e os países Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – foram alguns dos que se opuseram publicamente. De igual modo, os presidentes das federações desportivas ucranianas admitem boicotar os Jogos Olímpicos, indiferentes à intenção do COI de aceitar russos e bielorrussos a participar somente “sob bandeira neutra” e desde que não tenham “apoiado ativamente a guerra na Ucrânia”. Kiev condena fortemente esta intenção e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, citou o facto de 45 das 71 medalhas de russos nos Jogos de Tóquio2020 terem sido obtidas pelo CSKA, o clube do exército russo. “O exército que comete atrocidades, assassinatos, violações e roubos. Isto é o que o ignorante COI quer permitir competir sob a bandeira branca”, acusou.

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