Miguel Oliveira “super contente com o pódio” no GP da Alemanha de MotoGP

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) manifestou-se hoje "super contente" com a segunda posição conseguida no Grande Prémio da Alemanha de MotoGP, oitava prova do Mundial de velocidade de motociclismo. Miguel Oliveira terminou a 1,610 segundos do espanhol Marc Márquez (Honda), que venceu pela primeira vez desde a última corrida de 2019, em Valência (Espanha). Os dois pilotos protagonizaram um intenso duelo a partir da 11.ª das 30 voltas que, segundo o piloto português, foi "um jogo do gato e do rato". "Ele era mais rápido do que eu numas zonas do circuito, eu era mais rápido noutras. Visualmente, parecia que não estava a ganhar nada", disse Miguel Oliveira, que chegou a estar a menos de um segundo do piloto espanhol, a cinco voltas do final. No entanto, Miguel Oliveira nunca se conseguiu aproximar o suficiente para tentar uma ultrapassagem. "Parecia que íamos lutar no final da corrida, mas acabou por ser uma batalha à distância. Ainda assim, o segundo lugar é muito bom", frisou o piloto de Almada, que se manifestou "super contente com o pódio", o terceiro consecutivo, depois do segundo lugar em Mugello (Itália) e da vitória em Barcelona (Espanha). Miguel Oliveira disse que espera "continuar" a somar bons resultados nas próximas provas do Mundial de MotoGP. Em declarações à Sport TV, o piloto português explicou que "houve um momento-chave, quando começou a chover, e ele [Márquez] estava à frente, com a pista livre, soube avaliar bem as condições de aderência". "Logo aí conseguiu uma distância considerável, que depois lhe permitiu gerir a corrida com mais calma. Eu encontrei-me com um grupo difícil de ultrapassar e foi complicado manter a distância para o Marc. Depois, tínhamos os dois o mesmo ritmo. Foi uma batalha à distância. Gostaria que tivesse sido mais corpo a corpo", disse o piloto português, que admitiu ainda que assinaria "por baixo um segundo lugar, atrás do Marc" Márquez. Miguel Oliveira recordou que "ele estava com muita vontade, após a lesão", e que, neste circuito, "não havia nenhuma limitação física e pôde demonstrar todo o seu potencial". "Fiz o melhor que pude. A posição de partida não era a melhor, mas estou contente com as minhas decisões", frisou o piloto da KTM. Miguel Oliveira anotou, ainda, o desgaste dos pneus como um fator que impediu uma maior aproximação ao líder. "Logo no início tive de preparar muitas saídas de curva. Tive de usar muito a extremidade do pneu e desgastei-o mais do que gostava. O ideal seria sair de primeiro e chegar em primeiro, mas não aconteceu. Com todas as adversidades, acho que fizemos uma boa corrida, a minha equipa deu-me uma mota à altura", concluiu o piloto luso.