2020-10-29 14:43:00 Jornal de Madeira

Doentes sofreram “alguns constrangimentos” devido à pandemia, reconhece Pedro Ramos

“A maioria dos doentes e todos aqueles utentes (AVC) têm sofrido alguns constrangimentos devido a este ciclo que estamos a atravessar, motivado pela pandemia da Covid-19. A Madeira não é exceção”. A afirmação é de Pedro Ramos, na cerimónia comemorativa Do Dia Mundial do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) que acontece hoje no auditório do Colégio dos Jesuítas, no Funchal. Em termos estatísticos, no que concerne aos serviços de urgência, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil afirma que houve uma quebra de cerca de 46%, reconhecendo que durante os 45 dias em que foi promulgado o estado de emergência “houve, provavelmente, sintomas que não foram valorizados porque as pessoas não sabiam o grau de segurança que as unidades de saúde poderiam transmitir”, expôs. No entanto, os serviços de saúde quando voltaram se voltaram a organizar procuraram minimizar, através de consultas não presenciais, da prescrição medicamentosa e outros recursos digitais, o “atraso que estava identificado pelos profissionais de saúde”. No que respeita à Unidade de AVC na Madeira, composta por quatro médicos e por 14 enfermeiros, com as especialidades de medicina interna e neurologia, Pedro Ramos declara que esta é uma “unidade que continua a crescer, tal como o serviço regional de saúde tem vindo a se desenvolver”. O governante deu ainda conta da diminuição dos casos de internamento por AVC na Região, conforme, aliás, publica hoje o JM na pág. 12 da edição impressa.  “Em tempos foi de 1.200, depois passou para 900 e entre 2018 e 2020 estamos na ordem dos 800 doentes. Cerca de 30 a 40 por cento destes doentes conseguem ser tratados porque estão dentro daquela janela terapêutica por esta unidade dos Acidentes Vasculares Cerebrais”, informou. Em 2008, o SESARAM criou a via verde do AVC na Região, em 2009 foi criada a Unidade de AVC e em 2017 foi criada a possibilidade de outros métodos integrarem esta unidade – medicina interna e neurologia. Nos dias de hoje é uma unidade multidisciplinar, intersectorial que trabalha com todas as especialidades ao nível do hospital e que trata situações de AVC isquémico e AVC hemorrágico.

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