Israel desmantela alegado plano iraniano para matar ministro da extrema-direita
As autoridades israelitas anunciaram hoje o desmantelamento de uma célula terrorista alegadamente ligada ao Irão que planeava assassinar o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, e atacar outros alvos em Israel. Segundo reporta o diário israelita The Jerusalem Post, a agência de segurança nacional de Israel (Shin Bet), indicou que a operação resultou na detenção de cinco suspeitos – três palestinianos e dois israelitas – que teriam sido recrutados por Teerão para tentar desestabilizar a segurança do país. Dois dos palestinianos, identificados como Murad Kamamja e Hassan Mujarima, receberam ordens de um residente jordano que trabalhava para as forças de segurança do Irão para contrabandear armas para Israel e recolher informações para assassinar Ben Gvir e o antigo deputado Yehuda Glick, segundo o jornal. Os israelitas envolvidos, prossegue o The Jerusalem Post, teriam sido recrutados por um suspeito ligado a uma célula da cidade de Jenin, na Cisjordânia, e estariam por trás do incêndio de um veículo em Haifa, um ato considerado "um teste" à sua vontade de realizar atentados. Numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X (antigamente conhecida como Twitter), Ben Gvir agradeceu ao Shin Bet e às forças de segurança por "terem descoberto e capturado a célula terrorista que pretendia assassinar um ministro de Israel". "Continuarei a atuar sem medo e com determinação para conseguir uma mudança fundamental nas condições de detenção dos terroristas, para continuar a luta contra o terrorismo, para proteger os direitos de oração e a soberania judaica no Monte do Templo – a Esplanada das Mesquitas – e para garantir a segurança e a paz dos cidadãos israelitas", afirmou.