2023-02-07 11:55:00 Jornal de Madeira

Turquia/Sismo: OMS estima que 23 milhões poderão ser afetados

O número de pessoas afetadas pelos terramotos que atingiram o sudeste da Turquia e o norte da Síria pode chegar aos 23 milhões, afirmou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), prometendo ajuda de longo prazo. Os estudos “mostram que 23 milhões de pessoas estão em risco, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis”, avançou a responsável da OMS Adelheid Marschang ao conselho executivo da organização. “A OMS está ciente da grande capacidade de resposta da Turquia e considera que as principais necessidades podem ser as da Síria no prazo imediato e médio”, acrescentou. O sismo, registado na segunda-feira e que tem sido seguido de fortes réplicas, já causou a morte de mais de 5.000 pessoas na Turquia e na Síria, deixando também milhares de feridos e sem abrigo no frio glacial que se faz sentir na região, mas o número ainda é provisório. A entrega de ajuda à Síria “será, provavelmente, ou já está mesmo a ser impedida pelos danos causados pelo terramoto. Isto em si mesmo já constitui uma enorme crise”, afirmou a mesma responsável. Por seu lado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus – que pediu um minuto de silêncio pelas vítimas -, garantiu que a organização está a trabalhar “em estreita colaboração com todos os parceiros para apoiar as autoridades da Turquia e da Síria nas próximas horas e dias, que serão críticos, e nos meses e anos que virão, à medida que os dois países se restabelecem e se recuperam”. O diretor-geral anunciou também o envio de “três voos ‘charter’ para os dois países” com material médico, incluindo ‘kits’ cirúrgicos, a partir da plataforma de logística para ajuda humanitária situada no Dubai. “Estamos a juntar materiais de emergência e ativámos a rede de equipas médicas de emergência da OMS para prestar cuidados de saúde essenciais aos feridos e às pessoas mais vulneráveis”, acrescentou. Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou ainda que está a ser feito o mapeamento dos danos para perceber onde é que a OMS deve concentrar a sua atenção.

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