Região regista aumento de 10% no movimento de passageiros nos aeroportos em julho

Dados da Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) dão conta de que no passado mês de julho foi registado um movimento de 471,8 mil passageiros, nos aeroportos da Região, no qual se verifica um acréscimo de 10% face ao mês homólogo. Estes passageiros foram transportados em 3.200 aeronovares (voos comerciais), mais 5,9% do que no mesmo mês do ano anterior. Comparativamente com julho de 2019 (pré-pandemia), verificou-se também um crescimento de 42,6% no movimento de passageiros e de 30,5% no movimento de aeronaves. Tendo em consideração os primeiros sete meses deste ano, as variações dos movimentos de aeronaves e passageiros foram de 17% e 26,3%, respetivamente. Cada aeronave transportou, em média, cerca de 152 passageiros, no aeroporto da Madeira e 106 no do Porto Santo. Em julho o movimento de passageiros doméstico e internacional nos aeroportos da Região registou uma variação homóloga positiva no tráfego internacional, +17,8%. No aeroporto da Madeira, o tráfego internacional (53,9%) predominou face ao doméstico (46,1% do total). No Aeroporto do Porto Santo há uma predominância do tráfego doméstico (80,2% do total). No mesmo mês, os voos regulares representavam 90,5% do total de aeronaves movimentadas e 92,0% dos passageiros (90,4% e 92,3% no período homólogo, respetivamente). A ocupação das aeronaves movimentadas rondou os 89,3%, com o aeroporto da Madeira a atingir os 90,2% e o do Porto Santo os 80,0%. No mesmo período, do ano passado, a taxa de ocupação foi inferior, de 86,2%, 87,2% e 76,6%, pela mesma ordem. De janeiro a julho, os passageiros embarcados e desembarcados nos aeroportos da Madeira ascenderam a 2 770,1 mil, cuja metade corresponde ao tráfego exclusivamente entre aeroportos localizados em território nacional, que inclui as ligações interiores e domésticas (47,7% do total no seu conjunto) e outra ao internacional (52,3%). O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos internacionais (33,4%), seguido da Alemanha (20,4%) e da França (8,9%).