2022-03-16 20:29:00 Jornal de Madeira

FED sobe juros em 25 pontos base e é o primeiro aumento desde 2018

A Reserva Federal norte-americana (Fed) subiu hoje os juros em 25 pontos base para um intervalo da taxa de referência entre 0,25% e 0,50%, naquele que é o primeiro aumento desde 2018.   A decisão, já esperada pelos mercados, foi anunciada hoje pelo banco central norte-americano, em comunicado, após o fim da reunião de dois dias do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).   Este é o primeiro aumento depois de dois anos com o intervalo da taxa diretora em mínimos históricos. Em 2020, para responder ao impacto da pandemia, a Fed cortou duas vezes as taxas de juro num mês, fixando a taxa de referência num intervalo entre 0% e 0,25%, o mais baixo de sempre. Agora para conter o aumento da inflação, o banco central abre um novo ciclo da política monetária norte-americana, com um aumento dos juros.   O FOMC antecipa agora mais seis subidas dos juros este ano, mais três subidas em 2023 e de nenhum aumento em 2024.   No comunicado divulgado hoje, justifica que "os indicadores de atividade económica e o emprego continuaram a fortalecer-se", destacando que os ganhos de emprego foram fortes nos últimos meses e a taxa de desemprego diminuiu substancialmente.   Salienta ainda que a inflação continua elevada, "refletindo desequilíbrios na oferta e na procura relacionados com a pandemia, preços de energia mais altos e pressões de preços mais amplas".   A Fed assinala também que "a invasão da Ucrânia pela Rússia está a provocar enormes prejuízos humanos e económicos".   "As implicações para a economia dos EUA são altamente incertas, mas no curto prazo, a invasão e os eventos relacionados provavelmente irão criar uma pressão ascendente adicional sobre a inflação e pesa na atividade económica", acrescenta.   O presidente da instituição, Jerome Powell, salientou ainda que o banco central deverá começar a reduzir os ativos no seu balanço de quase numa futura reunião de política.   “Esperamos anunciar o início da redução do balanço patrimonial numa próxima reunião”, disse Powell, em conferência de imprensa, após o fim da reunião de dois dias, garantindo que o banco irá estar atento "aos contextos mais amplos dos mercados e da economia".   O banco reviu hoje em alta as projeções da inflação para 4,3% este ano e cortou em 1,2 p.p. as projeções do crescimento económico norte-americano para este ano para 2,8%.    

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