2020-12-22 15:56:00 Jornal de Madeira

Inovação: O Brexit e as Compras On-line

Ainda não é certo o desfecho do período de transição do processo de saída do Reino Unido da União Europeia. A incerteza é tanta, neste momento, (dia 31 de dezembro é a data prevista para o final da transição) que ninguém consegue antever o que acontecerá concretamente a partir do dia 1 de janeiro de 2021, nomeadamente com a circulação de bens entre os países da U.E. e o Reino Unido. As negociações decorrem entre as autoridades, esperamos que haja sensatez no acordo final. Embora tenha já passado quase um ano que o processo de saída se iniciou (1 fevereiro 2020), ainda não nos habituámos à ideia de ver um dos mais antigos membros da antiga CEE, abandonar definitivamente os seus parceiros. Esta separação terá inevitáveis implicações no mercado económico europeu, especialmente na forma como compramos on-line. São hábitos adquiridos e que teremos de rever e reconsiderar, a dias do fecho dessa porta, ainda muitos de nós não compreendemos bem como se vai processar. Nestes dias, as notícias sobre a incerteza do desfecho dos acordos, desencadearam um fluxo anormal de mercadorias, provenientes dos portos ingleses, para evitar uma das consequências inevitáveis, caso não seja assinado um acordo até final do ano, a aplicação de taxas de importação nas compras provenientes do R.U. para a Europa e vice-versa. Habituámo-nos a fazer encomendas no eBay, Ali Express ou Amazon selecionando preferencialmente as compras provenientes dos pais europeus, para evitar as demoras e custos dos processos e despachos alfandegários. Muitos dos artigos que se encomendamos, com origem na China e Hong Kong, são processados em armazéns sediados no Reino Unido, de forma a facilitar a entrada no espaço europeu, uma vez que o R.U. dispõe de acordos comerciais especiais e privilegiados com a sua ex-colónia, Hong Kong. E essa facilidade vai acabar, se não houver acordo. A Amazon UK emitiu um comunicado aos seus clientes europeus, prevenindo sobre a possibilidade de custos adicionais sobre os artigos comprados ou devolvidos posteriormente a 1 de janeiro de 2021, que poderiam estar sujeitos a taxas alfandegárias, algo que nunca havia acontecido anteriormente. Embora nesta plataforma de compras, a opção inglesa seja a que maior leque de produtos oferece, é desaconselhado usá-la neste período de incerteza, sendo recomendado optar por um dos países europeus disponíveis, uma vez que Portugal ainda não dispõe de loja própria, deverá selecionar a vizinha Espanha, outro pais membro da União Europeia. O mesmo acontece com o eBay, ou o Ali Express, que permitem a opção do país de proveniência dos produtos.

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