Se há "anomalias" nos subsídios de mobilidade, o Governo da República deve resolver, diz Calado
Vice-presidente do Executivo madeirense lembra que a Madeira está há três anos a pedir uma revisão do modelo e diz-se surpreendido com as declaraçoes do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, que afirmou que o sistema existente para a atribuição de subsídios sociais de mobilidade para os voos entre as regiões autónomas da Madeira e dos Açores e Portugal Continental propicia fraudes. Pedro Calado admite que o sistema “não tem sido justo, nem correto” e que tem privilegiado as companhias aéreas, no caso a TAP e a SATA, em prejuízo das famílias que adiantam o dinheiro das passagens, em viagens com preços muito inflacionados. "Quem deixou que isso acontecesse foi o Governo da República e o Governo Socialista. Portanto, se hoje um ministro desse governo vem dizer que este sistema gera alguma perversidade ou situação anómala, eu acho que o Governo da República tem todos os mecanismos para avaliar e corrigir essa situação em beneficio de todos nós”, afirmou Pedro Calado, em declarações proferidas à margem de uma visita às instalações da GásLink, no âmbito da iniciativa ‘Empresas com proximidade.