Contribuições sociais rendem 931 milhões à Região
A Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) publica hoje uma série temporal de “Estatísticas das Receitas Fiscais” para o período 2006-2018, sendo que a informação para os anos de 2017 e 2018 tem ainda natureza provisória e preliminar, Em 2018, a receita de impostos e de contribuições sociais efetivas da Região cresceu 13%. De acordo com os dados preliminares de 2018, a receita de impostos e de contribuições sociais efetivas da Região, avaliada em contabilidade nacional, ascendeu aos 931,1 milhões de euros, mais 13,% do que no ano precedente, constituindo-se como a mais elevada do período para o qual há informação disponível (2006-2018). O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) rondou os 227,7 milhões de euros, tendo aumentado 3,8% face a 2017, refletindo o aumento da cobrança via retenções na fonte com origem nos rendimentos de trabalho, resultantes do crescimento do emprego e dos salários. Em 2018, o IRS representou 63,8% do total dos impostos diretos que são receita da Administração Regional da Madeira (ARM), percentagem inferior aos 73,0% observados em 2017. Em 2018, a receita do imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) rondou os 124,5 milhões de euros, registando-se, face a 2017, um aumento significativo de 61,5%, beneficiando da evolução positiva da atividade económica e dos lucros das empresas. Este imposto apresenta contudo um comportamento bastante irregular ao longo do período 2006-2018 estando bastante dependente do contributo das empresas sedeadas no CINM e do efeito dos pagamentos por conta/reembolsos dos principais contribuintes. O imposto sobre o valor acrescentado (IVA) revelou-se como aquele que mais receita gerou para a Administração Regional, representando 72,2% dos impostos indiretos de 2018 (71,5% em 2017) e correspondendo a 415,0 milhões de euros. Face a 2017, o IVA respeitante à RAM cresceu 10,9%.