2022-12-01 14:20:00 Jornal de Madeira

Homem invade jogos de Portugal para protestar

A partida da seleção portuguesa contra a seleção do Uruguai ficou marcada por outro fato que não a vitória dos portugueses por 2 a 0. Um homem vestido com uma camiseta do Superman invadiu o campo durante a partida para protestar. Na camiseta estava, um protesto contra a guerra na Ucrânia, nas costas um pedido de respeito às mulheres iranianas, e nas mãos umas bandeira da causa LGBTQ+. Todos os temas são um dos mais debatidos nos últimos anos. A questão da guerra da Ucrânia acabou ficando de lado em razão das novas polêmicas apresentadas pela Copa do Mundo no Qatar. O país sede da Copa do Mundo de 2022 também é um dos países onde a relação entre duas pessoas do mesmo sexo é considerada crime e passível de prisão. Por conta disso, diversas seleções cogitaram cancelar a participação nesta Copa do Mundo. Entretanto, depois da Fifa movimentar seus funcionários, as seleções deixaram de lado essa hipótese ao entender que é mais importante demonstrar a união que só a Copa do Mundo pode oferecer. Mesmo assim, muitas seleções deixaram de protestar durante os jogos da copa, como foi o caso da seleção alemã. Ajoelhar Como Forma de Protesto A Inglaterra é conhecida por ser um dos países onde a liberdade civil e de expressão é um direito básico e fundamental. Um país que avançou na contramão do mundo em várias questões, como a liberação do cassino jogo, do casamento gay, entre outras pautas da sociedade moderna. Como o espírito da liberdade, os jogadores da seleção inglesa decidiram ajoelhar e protestar contra o racismo e a descriminação que os povos LGBTQ+ sofrem no Qatar. Esse movimento de ajoelhar vem sendo utilizado pela seleção inglesa há um tempo. Desde 2020 quando o americano George Floyd foi morto por um policial americano, a seleção costuma ajoelhar em campo para manifestar repúdio ao racismo. Braçadeira Colorida Gera Mal-Estar Com o objetivo de contestar as leis do Qatar que prevê apedrejamento para quem for condenado a homossexualidade, seleções como a Dinamarca, Alemanha, Bélgica, País de Gales, Inglaterra, Suiça e Holanda, se movimentaram para fazer um protesto símbolo. Criaram uma braçadeira com as cores do movimento LGBTQ+ para usar durante os jogos da Copa do Mundo e protestar contra o preconceito. Entretanto, a Fifa notificou as seleções e informou que os jogadores que usassem a braçadeira seriam punidos com cartão amarelo em cada jogo. Para não prejudicar seus times, os capitães retrocederam no protesto. Apesar disso, os jogadores não desistiram de demonstrar sua insatisfação em participar de uma Copa do Mundo em um país com tantos temas polêmicos na pauta do dia. Diante disso, os alemães decidiram tapar a boca durante o início das partidas. Esse sinal indica a censura em relação às proibições de manifestação que os dirigentes do país estabeleceram como condição para sediar a Copa do Mundo. Além disso, a Ministra Alemã Nancy Faeser foi fotografada nas arquibancadas usando a braçadeira banida dos campos. Um Protesto Silencioso e Corajoso Não é só o ocidente que vive de manifestações corajosas, a seleção Iraniana fez um dos protestos mais emocionantes da Copa do Mundo. Logo no primeiro jogo da seleção, contra a Inglaterra, os jogadores não cantaram o hino nacional. Rapidamente, o gesto rodou o mundo, sendo entendido como um sinal aos protestos que vem tomando conta do país nos últimos meses. Recentemente, uma mulher de 22 anos foi presa depois que contestou o código de vestimentas criado pelo governo. Após a prisão, a jovem foi internada e logo em seguida morreu. O governo alega que a jovem foi vítima de uma doença, enquanto a família alega que a jovem morreu vítima de assassinato, posto que ela estava sob custódia da polícia do país.  Um Homem, Todas as Causas Atento aos protestos da Copa do Mundo, o italiano Mario Ferri decidiu unir todas as bandeiras em um único protesto. Foi ele quem invadiu o campo da partida entre Portugal e Uruguai para protestar contra as violências sofridas pelas mulheres iranianas e pela população LGTBQ+. Com um único ato, o italiano conseguiu unir todos os protestos que vem chamando a atenção da mídia do mundo todo. Esse homem, aliás, não é novato em protestos desse tipo. Em 2014 ele invadiu o campo da partida entre Bélgica e Estados Unidos com uma camisa escrita “Salve as crianças das favelas.” Apesar dos sinais de preocupações com o italiano, um comunicado da diplomacia italiana informa que ele foi liberado logo após o protesto.

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