2020-11-26 12:49:00 Jornal de Madeira

“Trapalhada” do PSD Madeira incomoda Ferro Rodrigues

A Assembleia da República ‘bloqueou’ a transferência de 476 milhões de euros para o Novo Banco, contando com os votos favoráveis dos três deputados sociais democratas madeirenses, que numa primeira fase votaram contra, inviabilizando a proposta da autoria do BE, mas posteriormente alinharam pela restante bancada do PSD, permitindo a aprovação. Esta manhã, antes da votação final do Orçamento de Estado, houve ainda espaço para a discussão das normas avocadas, causando alguma tensão no parlamento. De resto, Governo – representando por Secretários de Estado – pediu mesmo 15 minutos de suspensão dos trabalhos antes das votações das normas avocadas para plenário do parlamento do Orçamento do Estado para 2021, após uma discussão acalorada sobre a anulação da transferência de 476 milhões de euros para o Novo Banco. Mais tarde, mesmo ainda antes da votação, registou-se nova interrupção, esta pedida pelo grupo parlamentar do PS, de 20 minutos. Recorde-se que a surpresa havia acontecido do último dia das votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021, na véspera, quando a proposta do BE – a única dos bloquistas que acabou por ser aprovada – que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo da Resolução destinada ao Novo Banco teve luz verde, com votos favoráveis do PSD, BE, PCP e PAN. Esta manhã, o tema foi avocado para plenário, tendo motivado uma troca de acusações entre os partidos e avisos do Governo sobre as consequências da decisão da especialidade. Mais tarde, ainda antes da votação, registou-se nova interrupção, esta pedida pelo grupo parlamentar do PS, de 20 minutos. Depois, realizou-se então a votação, com os três deputados do PSD Madeira a protagonizarem um momento insólito. Haviam solicitado presença física na sala, precisamente porque iriam contrariar a disciplina de voto, tendo então Sara Madruga da Costa e Paulo Neves entrado e Sérgio Marques se mantendo por videoconferência. Primeiro, os três sociais democratas madeirense votaram contra, ao contrário do resto da bancada, que votou favoravelmente, acabando por alterar para voto favor, acompanhando o sentido de voto da sua bancada. “Vieram cá dentro para dizer que votavam a favor?”, disse Ferro Rodrigues, falando numa “trapalhada”. Com esta alteração, a proposta foi aprovada, quando antes, sem o contributo dos três madeirenses, seria reprovada. Nas contas finais, o plenário do parlamento confirmou assim votação na especialidade da proposta orçamental: numa votação confusa e que teve de ser repetida, depois de avocada e debatida no plenário, PSD, PCP, PEV, Chega e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira juntaram os seus votos ao BE para viabilizar esta alteração, apesar dos votos contra de PS, Iniciativa Liberal e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues e a abstenção do CDS-PP e do PAN.

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