2022-02-21 12:59:00 Jornal de Madeira

Desemprego voltou a descer na Madeira

"Pelo décimo mês consecutivo o desemprego registado diminui. Este resultado é particularmente assinalável uma vez que a descida do desemprego registado no mês de janeiro é algo verificado muito poucas vezes ao longo dos anos. A Região Autónoma da Madeira é a única região do país com uma descida face ao mês anterior", destacou uma nota da Secretaria Regional  de Inclusão Social e Cidadania divulgada esta segunda-feira. Segundo a mesma fonte, que tem a tutela do Emprego na Madeira, no final de janeiro de 2022 estavam inscritos no IEM 14.469 desempregados, o que corresponde a uma diminuição de 0,1% face ao mês anterior, contabilizando-se menos 13 desempregados inscritos. Comparativamente ao mês homólogo, contam-se menos 5.880 desempregados na RAM, o que corresponde a um decréscimo de 28,9%. Os dados indicam que a Região é a única no país com uma descida face ao mês anterior. Todas as outras regiões apresentam aumentos face a dezembro 2021, sendo as regiões do Algarve (+4,2%), Centro (+3,1%) e Lisboa e V. Tejo (+3,1%) as regiões com os piores registos, acima da média nacional (+2,3%). Comparativamente ao mês homólogo, a descida do desemprego registado na Madeira "destaca-se largamente das demais", refere a tutela, que justifica que a região de Lisboa e Vale do Tejo segue-se como a segunda região com maior descida (-23,7%). A região dos Açores desce abaixo dos 2 dígitos (-8,8%). Ao longo do mês de janeiro de 2022 inscreveram-se 1.189 novos desempregados na Região, um número que representa, nos meses de janeiro, "o valor mais baixo dos últimos anos com exceção do ano de 2021." Em termos homólogos, a região dos Açores regista a subida mais acentuada (+12,1%). A nível de colocações no mês de janeiro de 2022, comparativamente ao mês de janeiro de 2021, a RAM é a região que mais aumenta (+132,2%), seguindo-se-lhe, bem distante, a Região dos Açores (+86,5%). A região Centro destaca-se por ser a única que diminuiu (-11,6%) o número de colocações face ao período homólogo. No mês de janeiro o desemprego masculino aumentou ligeiramente (+0,6%; +38 desempregados), totalmente compensado com a diminuição do desemprego feminino (-0,6%; -51 desempregados). No final do mês contam-se 7.901 (54,6%) mulheres e 6.568 (45,4%) homens. O desemprego de longa duração diminuiu 2,2% em janeiro de 2022, contribuindo para uma redução homóloga de 13,2%. Nos três setores das Atividades Económicas registam-se diminuições acentuadas do número de inscritos comparativamente ao mês homólogo. O setor da Agricultura, pecuária, caça, silvicultura e pesca decresceu 15,0%, o setor da Indústria, energia, e água e construção decresceu 27,2% e o dos Serviços 30,7%. Face ao mês anterior, a diminuição do desemprego resultou de um menor número de candidatos ao primeiro emprego (-37 inscritos), uma vez que o número de candidatos a novo emprego aumentou muito ligeiramente em todos os setores de atividade de origem. O setor dos Serviços agrega 82,0% dos que procuram um novo emprego. O Alojamento, restauração e similares é a área que mais contribui para o desemprego registado no mês de janeiro (2.630 desempregados), seguindo-se-lhe a área do Comércio por grosso e a retalho (2.192). Ambas as áreas registam diminuições homólogas significativas (-42,9% e -26,3%, respetivamente) e estabilização comparativamente ao mês anterior (+1,0% e -0,1%, respetivamente). A construção (1.272 desempregados) é a área que mais contribui para o desemprego com origem no setor secundário, agregando 9,7% dos desempregados à procura de novo emprego. Esta área de atividade regista uma diminuição acentuada comparativamente ao mês homólogo (-28,7%) e uma diminuição, ainda que ligeira, face ao mês anterior (-1,9%). O desemprego jovem (menos de 25 anos), acompanhando a tendência global do desemprego registado, desce pelo décimo mês consecutivo, registando o valor mais baixo da última década no mês de janeiro. No final de janeiro estavam inscritos 1.684 jovens, reduzindo o seu peso relativo para 11,6% do total do desemprego registado. O desemprego neste grupo regista descidas proporcionais mais elevadas do que as verificadas no desemprego global, quer face ao mês homólogo (38,8%), quer comparativamente a dezembro de 2021 (1,9%).

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