Unidades de produção de energia mais do que quadruplicaram

A Madeira registou 124 instalações de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis nos primeiros oito meses deste ano. No ano passado, foram 27 os registos no site da Direção Regional de Economia e Transportes Terrestres. “Este é um aumento muito significativo da taxa de inscrição média mensal do ano 2021, comparativamente com a taxa mensal de 2020”, observa a tutela da Economia que associa esta evolução à adaptação à Região do regime do autoconsumo de energia elétrica produzida por fontes de energia renováveis. A adaptação deste regime teve por objetivo promover a disseminação da produção de energia elétrica por fontes renováveis de forma distribuída pela população da Região. A ideia é fomentar o cumprimento dos compromissos dos objetivos com os quais a Madeira está comprometida em matéria de energia e clima. Entre estas metas, esta a descarbonização “o mais efetiva possível” do setor produtor de energia elétrica, em alinhamento com o pacote ‘Fit for 55’, um conjunto de propostas destinadas a rever e atualizar a legislação da União Europeia e a criar novas iniciativas com o objetivo de assegurar que as políticas internas estejam em consonância com os objetivos climáticos acordados pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu para redução até ao ano 2030 das emissões de gases com efeito estufa em 55% face ao ano 1990. “Este ano foi criado o programa PRIPAER-RAM que veio acelerar a dinâmica de investimentos realizados pelos madeirenses nos sistemas de produção e armazenamento de energia elétrica e produção de águas quentes sanitárias através de fontes renováveis, para o seu autoconsumo”, refere a Direção Regional de Economia e Transportes Terrestres. A Região está também a preparar outras iniciativas na área da energia, quer na definição de regras para produção de energia em regime especial através de fontes renováveis para injeção na rede do sistema elétrico regional, com o objetivo de aumentar a componente renovável no ‘mix’ energético para a produção de energia elétrica. O Índice de Produção na Construção cresceu 7,7% em junho, menos 0,4 pontos percentuais do que em maio (8,1%) e 0,8% inferior ao observado em maio de 2019, anunciou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). O INE considera que este abrandamento "reflete em larga medida um efeito de base, uma vez que o mês homólogo foi afetado pela pandemia, tendo o índice diminuído 7,9%". A remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 5,1% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, atingindo 1.395 euros, uma evolução influenciada pela diminuição do recurso ao ‘lay-off’ simplificado e “consequente recuperação salarial”, segundo o INE. As perdas económicas devido a catástrofes naturais e desastres estão calculadas em 77.000 milhões de dólares (cerca de 65.600 milhões de euros) a nível mundial no primeiro semestre, anunciou ontem a seguradora suíça Swiss Re. Este montante representa uma queda de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas os encargos para as seguradoras não vão diminuir, indicou o grupo suíço num comunicado, destacando o aumento de incidentes causados pelas alterações climáticas. O montante das perdas económicas calculado também ficou abaixo da média dos últimos 10 anos, que tem sido de cerca de 108 mil milhões de dólares para os primeiros seis meses do ano. No entanto, os custos que as seguradoras vão ter de cobrir aumentam 4% para 42 mil milhões de dólares, dos quais 40 mil milhões dizem respeito a catástrofes naturais, indicou o grupo, salientando que normalmente nos primeiros semestres os custos são menores do que nos segundos, que coincidem com a época de furacões no Atlântico Norte. Entre os objetivos da Madeira esta a descarbonização 
 “o mais efetiva possível” do setor produtor de energia elétrica.