2021-07-04 05:00:00 Jornal de Madeira

PSP ‘barra’ viagem a 10 passageiros que vinham para a Madeira

Quando os passageiros achavam que ainda ontem estariam em terras madeirenses, eis que a PSP os impede de viajar por não terem teste negativo à covid-19, o qual iria ser feito à chegada, como costuma ser hábito para a maioria. Lei 
O caos instalou-se, ontem, à tarde, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, mais concretamente na zona de partidas para a Madeira. Pelo menos dez passageiros viram-se impedidos de viajar para a Região porque não tinham feito o teste PCR à covid-19, achando que essa possibilidade continuava a ser autorizada na Madeira, como, aliás, costuma ser hábito. No entanto, a Polícia de Segurança Pública não deixou os passageiros embarcarem, o que gerou um burburinho, indignação e queixas. Os envolvidos entendiam que estava a haver uma má interpretação das novas regras impostas, que obrigam apenas à apresentação de testes negativos para quem pretende viajar para Lisboa. Mas o mau entendimento da autoridade nacional sobre as novas regras em vigor na Área Metropolitana de Lisboa fez com que pelo menos dez passageiros, fossem ‘chamados ao barulho’, obrigando a TAP a atrasar a sua viagem para a Madeira, quando as malas das ‘vítimas’ desta falha de comunicação, já estavam no porão. Fonte da TAP disse ao JM não saber precisar se, ainda ontem, os passageiros que tinham ficado retidos, iriam ter oportunidade de viajar para a Madeira e descartou responsabilidades, referindo que a transportadora ficou tão surpreendida como os afetados. Já o secretário regional de Turismo e Cultura, contactado pelo JM, garantiu que o Governo Regional desenvolveu esforços no sentido de desbloquear o problema que impediu a viagem de pelo menos dez passageiros e confirmou que houve um mau entendimento sobre as novas regras.” “Nós, ao tomarmos conhecimento desse entendimento que privou alguns passageiros de embarcarem para a Madeira, procurámos acima de tudo esclarecer e tornar claro que essa disposição não se aplica nas ligações à Região Autónoma da Madeira, não se tratando de uma mera saída da Área Metropolitana de Lisboa. Por aquilo que percebemos, foi um entendimento de uma autoridade nacional nesse sentido que já procurámos esclarecer”, disse Eduardo Jesus. O governante adiantou ainda que a Secretaria que tutela manteve contacto com a transportadora aérea para resolver o assunto desses mesmos passageiros que ficaram privados dessa viagem, havendo “a indicação de que o assunto está esclarecido e de que não se volta a repetir este entendimento, que naturalmente estava incorreto”. “Reagimos imediatamente assim que soubemos do problema e esperemos que os passageiros cheguem à Madeira o mais rapidamente possível, diminuindo este transtorno que foi causado”, enfatizou o secretário regional do Turismo e Cultura.

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