2021-02-01 14:33:00 Jornal de Madeira

Mediação imobiliária: Carta aberta reúne mais de três mil signatários

Com o anúncio do período de confinamento que se iniciou a 15 de janeiro, e com o impedimento à manutenção da atividade de mediação imobiliária, o sector imobiliário uniu-se para promover uma carta aberta dirigida ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro da Economia, apelando "o enquadramento desta atividade num regime de exceção que permita aos mediadores imobiliários agendarem visitas presenciais a imóveis, cumprindo todos os protocolos de higiene e segurança implementados pela Direção Geral de Saúde". A carta aberta, que conta já com mais de três mil signatários¸ reforça que "esta situação é um convite à mediação ilegal e à fragilidade dos cidadãos", uma vez que "a casa está intimamente ligada ao curso de vida das pessoas e famílias". O presidente da APEMIP, Luís Lima congratula-se com a união e solidariedade dos agentes do sector, recordando ao Governo que a sua classe está absolutamente desprotegida "O sector não está a pedir esmolas ao Governo, mas sim que nos deixe trabalhar cumprindo todas as regras e garantindo a segurança dos agentes e dos seus clientes. Neste momento, considerando que a venda e arrendamento de imóveis com recurso exclusivo a visitas virtuais é absolutamente residual, esta fileira do sector está não só impedida de desenvolver a sua atividade, como o seu CAE não está integrado em medidas como os programas APOIAR. De que forma é suposto que estas empresas e seus funcionários consigam ultrapassar as dificuldades impostas pelo confinamento, se não podem trabalhar nem estão enquadradas nos apoios?", declara o representante das imobiliárias. Para o sector imobiliário, a APEMIP continua a reclamar medidas especificas concretas, a que as empresas possam recorrer neste momento em que se verifica uma quebra de vendas de quase 100%.  "Dependem diretamente do imobiliário cerca de 40 mil pessoas, fora os que dele dependem indiretamente. Em 2019, de um total de investimento imobiliário que ronda os 26 mil milhões de euros, cerca de 19 mil milhões foram garantidos por mediadores imobiliários. Uma classe que representa este tipo de valores e que já demonstrou ser essencial na promoção da dinamização económica nacional merece outro tipo de reconhecimento num período como este", recorda Luís Lima.   

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