2020-08-14 12:48:00 Jornal de Madeira

Alojamento turístico na Madeira com apenas 10,4% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes

As primeiras estimativas do mês de junho de 2020 mostram o início da retoma da atividade turística no alojamento turístico da RAM, embora ainda com cerca de 89,6% dos estabelecimentos encerrados ou sem movimento de hóspedes. Depois da paragem quase total em abril e maio, a percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes aumentou face ao mês precedente: 18,8% no turismo no espaço rural, 13,2% na hotelaria e 9,9% no alojamento local. De acordo com dados divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira, o mês de junho de 2020, estimou-se um total de 21,0 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um decréscimo de 97,3% em comparação com o mês homólogo. De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 97,7% relativamente a junho de 2019. Os proveitos totais e os de aposento recuaram numa proporção semelhante (98,5% e 98,1%, respetivamente). No país, as dormidas apresentaram uma quebra de 85,2% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, pela mesma ordem, variações negativas de 88,5% e 88,2%. A hotelaria concentrou 55,3% das dormidas, decrescendo 98,2% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 93,0%, congregando 35,1% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação, contemplou apenas 9,6% das dormidas, com uma diminuição de 87,0%. Nos principais mercados emissores, as variações estimadas de dormidas no mês de junho de 2020 continuam próximas dos -100%, com os mercados britânico e francês a quebrarem ambos 99,7% e o alemão 99,4%. O mercado nacional apresentou uma redução de 85,6% nas dormidas. Em termos acumulados (de janeiro a junho de 2020), o mercado francês foi o que registou a maior queda, com -79,0% de dormidas, seguido do mercado alemão e português, com decréscimos de 62,7% e 58,2%. O mercado britânico apresentou, para o mesmo período, uma quebra de 55,1%. Em termos acumulados (janeiro a junho), as dormidas no alojamento turístico decresceram 61,8%, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram diminuições de 64,2% e 64,3%, respetivamente. O valor da estada média registou uma quebra relativamente ao mês anterior (4,78 noites), não ultrapassando as 3,00 noites. A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência fixou-se em 13,6%, 52,3 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 14,9%. Neste contexto pandémico, continuam-se a observar valores significativamente baixos no RevPAR, que mede o proveito obtido por quarto disponível, atingindo em junho de 2020 os 8,13 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -83,4% que no mesmo mês do ano precedente. A hotelaria evidenciou um decréscimo de 82,7%, com um RevPAR de 9,20 euros. Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 67,25€ em junho de 2019 para 54,40€ em junho de 2020 (‑19,1%).

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