2020-08-05 17:45:00 Jornal de Madeira

16,9% da população empregada da Região trabalhou a partir de casa no primeiro trimestre

A Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) divulga um conjunto de resultados para a Região Autónoma da Madeira (RAM) do módulo ad hoc de 2020 do Inquérito ao Emprego sobre “Trabalho a partir de casa”.  Assim, no 2.º trimestre de 2020, foi adicionado um conjunto de questões ao Inquérito ao Emprego com o objetivo principal de estimar o número de empregados a trabalhar a partir de casa e, entre estes, quantos o faziam em regime de teletrabalho. A população-alvo deste módulo para a RAM é composta pela população empregada, estimada em 119,8 mil pessoas no referido trimestre. As questões colocadas permitiram cumprir três objetivos: 1. Aferir quantos empregados trabalharam no período de referência sempre ou quase sempre em casa e se tal ocorreu devido à pandemia. 2. Contabilizar quantos, entre os empregados que trabalharam sempre ou quase sempre em casa, utilizaram tecnologias de informação e de comunicação para realizar o seu trabalho. 3. Apurar quantos empregados ausentes do trabalho nas quatro semanas de referência não trabalharam na semana de referência devido à pandemia COVID-19. A análise que se segue foca-se na resposta aos três objetivos. A população empregada que indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores foi estimada em 20,3 mil pessoas, o que representou 16,9% do total da população empregada (23,1% a nível nacional). Destas, 17,9 mil pessoas (88,1%) indicaram que a razão principal para terem trabalhado em casa deveu-se à pandemia COVID-19 (91,2% no país). 18,2 mil pessoas utilizaram tecnologias de informação e comunicação (TIC) para poderem exercer a sua profissão em casa, o que representou 15,2% do total da população empregada (21,9% a nível nacional) e 89,8% das que trabalharam sempre ou quase sempre em casa no período de referência (94,8% no país). Esta informação deriva de à população empregada que indicou ter trabalhado sempre ou quase sempre em casa na semana de referência e nas três anteriores ter sido perguntado se, para trabalhar a partir de casa, precisava de utilizar um computador e/ou smartphone e, àqueles que utilizavam pelo menos um daqueles aparelhos, que indicassem o tipo de ligação ou comunicação que utilizavam: rede privada virtual (VPN), correio eletrónico, ligação remota a computador na empresa, videoconferência, aplicações web, extranet, pastas partilhadas na nuvem/cloud ou outro tipo. 25,5 mil pessoas empregadas não trabalharam no emprego principal durante o período de referência, nem em casa, nem noutro local, 81,8% (20,8 mil) das quais devido à pandemia COVID-19 (76,3% no país).

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