Fábrica Santo António moderniza-se e ganha novos adeptos

Com 126 anos de existência, a Fábrica Santo António é uma das empresas mais antigas da Madeira e, entre altos e baixos, enfrenta atualmente um fase risonha, relativamente ao número de vendas no segmento interno e também de exportação. Neste momento, cerca de 20% da sua produção é enviada para fora, nomeadamente para o continente e para o Reino Unido. Isso mesmo sublinhou Pedro Calado, esta tarde, numa visita às instalações, no centro do Funchal. “Há dez anos esta empresa esteve quase a encerrar as portas, mas felizmente conseguiu inovar e modernizar-se fazendo um grande investimento em termos de instalações e de algum equipamento”, frisou, enaltecendo que a situação foi contornada apenas com capitais próprios. “É de realçar que as empresas para sobreviverem não precisam de ter apoio do Governo”, disse o vice-presidente do Governo, no âmbito da iniciativa “Empresas com proximidade”. A Fábrica, que já vai na sua quinta geração, emprega 18 trabalhadores e é uma referência no mercado. À margem da visita, Pedro Calado aproveitou para criticar o investimento público anunciado pelo PS, na ordem dos 100 milhões de euros, o qual merece, na sua opinião, o “rótulo de anedótico”. “Aquilo que estão a oferecer aos madeirenses e portossantenses é a paragem da economia e do tecido empresarial”, disse, sublinhando que “na Região temos apresentado planos de investimento superiores a 500 milhões”.